Páginas

30 de dezembro de 2014

Campanha contra a fome

O Papa chama a atenção do mundo para "o escândalo mundial" da morte por fome.

Papa Francisco no dia 09 de dezembro lançou a campanha da Caritas contra a fome, Chamou atenção para uma situação planetária que não é tolerável: o fato de que quase um bilhão de pessoas no mundo estão desnutridas ou passam fome não é uma questão de má sorte ou de destino, é uma questão de escolhas e de responsabilidades.

A fome certamente não é um tema novo para o mundo católico e para os papas, mas é nova a atitude que emerge das palavras de papa Francisco: "Não podemos virar a cabeça para o outro lado e fingir que isso não existe. (…) Convido a todos nós a nos tornarmos mais conscientes das nossas escolhas alimentares que muitas vezes envolvem desperdício de alimentos e mau uso dos recursos à nossa disposição".

A fome não é um acidente da história, mas sim um produto funcional ao sistema alimentar e produtivo em que cada um de nós desempenha um papel e tem uma parte. Francisco diz claramente que nós, com o nosso estilo de vida, somos parte do problema e não só da solução.

Em uma passagem da sua mensagem,  Papa Francisco diz: "Os alimentos bastariam para saciar a todos", e, "se houver vontade, o que temos não acaba". Esse é o ponto, a fome é uma vergonha solucionável, que pode ser apagada da história em tempos razoáveis. Falta vontade política, e nós, cidadãos, associações, organizações, partidos, movimentos, devemos ser a massa crítica que põe o processo em movimento.

Para o povo judeu, as duas calamidades por excelência eram a fome e a escravidão. Pois bem, para derrotar definitivamente a escravidão, ao menos a legalizada, tivemos que esperar séculos e até atravessamos períodos em que a humanidade viveu contradições evidentes sem pestanejar.
A fome está seguindo um percurso semelhante. Francisco fala do "direito dado por Deus a todos de ter acesso a uma alimentação adequada".

Na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, diz-se que "toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação...", enquanto na Declaração de Roma sobre Segurança Alimentar Mundial de 1996 dá-se um pouco a mais afirmando: "... o direito de toda pessoa a ter acesso a alimentos sadios e nutritivos, de acordo com o direito a uma alimentação apropriada e com o direito fundamental de todo ser humano de não passar fome". 

Ninguém põe em discussão essas formulações, mas todos nós convivemos com a consciência da existência de um bilhão de desnutridos.  (abrir uma janela para esta parte em verde)

A sua mensagem é uma solicitação moral extraordinária e deveria ser inserida em um debate político que parece ter esquecido a centralidade dos alimentos. O objetivo da derrota da fome deve ser assumido como prioritário por cada um de nós, não só por fraternidade universal, mas também pelo próprio bem-estar pessoal. Não podemos ser felizes se os outros também não o são, razão pela qual até que não se consiga apagar essa vergonha não poderemos nos dizer completamente realizados. Se uma fatia tão grande da "grande família humana" não tem acesso aos alimentos, isso significa que nós não estamos cumprindo o nosso dever de irmãos.

O pontífice fala da importância dos alimentos na mensagem cristã e dá o exemplo da parábola da multiplicação dos pães e dos peixes. Naquela ocasião, posto a par da multidão de pessoas famintas que acorreram para ouvi-lo, Jesus não hesita e manda imediatamente os seus discípulos a buscar comida para todos. Eis o ponto: sem comida, não há palavra de salvação que se sustente.

Hoje, é impensável imaginar futuros possíveis, saídas da crise mundial, novos paradigmas de convivência, se um bilhão de pessoas não comem. Por isso, a mensagem de Francisco é uma mensagem de libertação.

Esse sistema alimentar mostra a cada dia os seus lados obscuros, a partir de qualquer ponto de vista que se olhe para ele. Aos mortos por fome, se contrapõem os obesos; aos desnutridos, os hipernutridos, com a diferença de que os famintos e os desnutridos não são artífices das próprias escolhas alimentares, mas sofrem a violência do sistema.

Como?
Individualmente
A base para qualquer mudança real vem de dentro de nós em primeiro lugar, e na nossa capacidade de ver o rosto de Cristo naqueles que sofrem de fome. Quando começamos a olhar para dentro de nós mesmos e refletimos sobre as questões em torno da fome, tanto no nosso país quanto fora, podemos perceber que somente trabalhando como uma única família em um espírito de compaixão e de unidade é que nós podemos finalmente pôr fim a uma grave injustiça: há comida suficiente no mundo e mesmo assim milhões de pessoas ainda sofrem com a fome.

Por quê?
A alimentação é essencial para viver dignamente. É também algo central para a fé Cristã, começando no ato da transformação do pão no corpo de Cristo, compartilhado com os fiéis durante a celebração da Eucaristia. O primeiro Objetivo do Desenvolvimento do Milênio é eliminar a fome e a pobreza até 2015. Como já estamos chegando a essa data, a confederação Cáritas quer colocar seu poder coletivo e boa vontade e juntar-se com outros a fim de contribuir para o processo de desenvolvimento pós-2015 e por fim ao sofrimento de milhões de pessoas famintas no mundo.

Dom Carlos Verzeleti
Bispo Diocesano


HOMILIA DA FESTA DA SACRAGA FAMILIA


CELEBRANDO OS 10 ANOS DE CRIAÇÃO DA NOSSA DIOCESE DE CASTANHAL

Catedral de Castanhal, 28 de dezembro de 2014, às 19 hs


Amanhã se completam 10 anos da criação de nossa diocese. No dia 29 de dezembro de 2004, ultima quarta feira daquele ano, no Colégio São José de Castanhal, Dom Orani J. Tempesta, na minha e na presença de Mons. Marcelino Gonçalves Ferreira e dos padres que naquele ano cuidavam das paroquias do interior da Arquidiocese de Belém, tornou publica a noticia da criação da nova Diocese de Castanhal e da nomeação deste vosso pastor como seu primeiro bispo diocesano. 
Para refletir sobre os 10 anos de nossa diocese deixo-me conduzir pelo Evangelho de Lucas 2 que acabamos de ouvir.
“Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22).Maria e José conscientes que o Filho que receberam é dom de Deus, o entregam e consagram ao Senhor. Também nós, como eles, temos plena consciência que a nossa diocese de Castanhal é dom de Deus. E hoje, lembrando aquele começo, estamos aqui para oferecer e consagrar ao Senhorcada um de nós, nossa família e, sobretudo,a Igreja de Castanhal que nós somos, do jeito que nós somos, com nossas fraquezas e imperfeições, nossas infidelidadese contra testemunhos, mas também com tudo o que o Senhor fez de belo e bom  em nós e através de nós, em nossas famílias, comunidades e paroquias, em toda a nossa diocese ao longo destes 10 anos, desde os primeiros passinhos até os últimos acontecimentos pessoais e eclesiais destes dias.
O trabalho, a determinação e o compromisso de alicerçar e construir nossa Igreja Local sobre a Palavra de Deus, a Missão, a Comunhão, a Caridade, a Eucaristia, a Iniciação à Vida Cristã, as Pequenas comunidades,os grupos de Lectio Divina; as três Assembleias Diocesanas de Pastoral; o  surgimento e crescimento das pastorais e serviços, a fundação do nosso Seminário Diocesano São João Paulo II, as ordenações sacerdotais e diaconais, a presença e a doação entre nós dos padres fiei-donum de Brescia, de Milão, de Brasília, de São Paulo, a criação das duas novas paroquias, a construção e dedicação da nossa Catedral e a construção de tantas igrejas em toda a diocese, a organização e o serviço da Cúria diocesana, os inúmeros encontros de formação a nível paroquial e diocesano, as Semanas de Lectio Divina,  as duas Visitas Pastorais, a Adoração Eucarística Perpetua, a Mesa da Caridade e a Casa de Acolhida Beata Madre Teresa de Calcutá, as comunidades terapêuticas da Ressurreição e da SS. Trindade e nestes últimos meses, três novas comunidades religiosas e a benção do grande mosaico de nossa catedral.
Conscientes que é o Senhor que faz a Igreja, que a sustenta, a alimenta, a purifica,  a santifica,a mantem unida e fiel,nos consagramos a Ele, nos colocamos, hoje, em suas mãos para que nos converta, nos purifique, nos renove, nos liberte da tentação da acomodação, do medo de avançar para aguas mais profundas, do mundanismo e do conformismo às modas passageiras, e nos faça voltar ao primeiro amor, reavivando nossa fé, esperança e caridade.
Nós, Diocese de Castanhal, precisamos de um coração positivo, aberto, dilatado e entusiasta juvenil como o de “Simeão, que  esperava a consolação do povo de Israel – acreditava que - não morreria antes de ver o Messias” (Lc 2, 25). Quando falta a esperança, quando  o desanimo,  a lamentação e o derrotismo tomam conta estamos enterrando nossa fé, nossa vida cristã, acabamos com nossa missão e nossa Igreja. Dez anos depois da criação de nossa diocese, digo a mim mesmo, aos meus padres, as religiosas, a você que me escuta, a cada batizado leigo, a cada criança, jovem, adulto e idoso, a cada casal: “Animo!  Animo! Coragem! Coragem! Esperança, muita esperança!
Sabemos quanto trabalho, esforço e  dedicação estas atitudes necessitam  para acontecer.  Não são coisas baratas. Exigem a nossa perseverança contra toda manifestação contraria. Exigem um alto custo, o encontro continuo com o Senhor, uma intensa vida de oração, de escuta de sua Palavra, de atento discernimento dos fatos da nossa vida pessoal, familiar, social e eclesial, de entrosamento e participação ativa na vida da Igreja. Sejamos, pois, uma Diocese que vive com esperança, que transmite coragem, que se deixa animar pelo Espirito de Jesus.

“Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus” (Lc 2,28). Simeão encontra, em fim,  o Senhor que tanto esperou.  Esta é a maior graça que uma pessoa pode alcançar:  encontrar o Senhor. Recebê-lo em seus braços.
Como Simeão, tomemos o Menino em nossos braços. O que de mais precioso a Igreja tem é Jesus! Ele é a perola preciosa,o tesouro que nos é dado. Mas eu pergunto: Que Igreja somos?  Acolhemos Jesus em nossa vida? Ele nos encontra abertos, atentos, disponíveis, para escutá-lo e segui-lo? Cultivamos a amizade com Ele? Damos-lhe tempo, atenção e carinho na oração, na adoração, na eucaristia dominical? O reconhecemos e acolhemos nos pobres e nos pequenos?Lembremos que não podemos dar o que não temos.

Simeão com o Menino nos braços bendisse a Deus. Olhando para trás, para estes 10 anos de caminhada de nossa Diocese de Castanhal temos muito para bendizer, agradecer e louvar a Deus.  Cada um, pessoalmente, cada família, cada comunidade, paroquia, cada pastoral, movimento e serviço, vai encontrar em sua memoria inúmeros motivos para agradecer o Senhor.
Valeu a criação da nossa Diocese?  Foi de fato, e é, umabenção de Deus?
Claro que foi!
Por isso é justo e necessário, é nosso dever e nossa salvação  louvar e bendizer o Senhor por ter confiado a nós frágeis e pecadores a sua Igreja e a missão de torna-lo presente com nosso testemunho.
Agradece-lo pela sua infinita paciência e misericórdia, pela sua divina Providencia que sempre proporcionou os recursos humanos e materiais necessários para o nosso trabalho de evangelização.
Agradecer o Senhor pela ação pastoral de nossos padres e diáconos, que como colaboradores do bispo, tornam Jesus Servo e Pastor presente em todas as comunidades e paroquias, animando-as, coordenando-as e santificando-as com sua dedicação, desprendimento e serviço.
Agradece-lo pelo trabalho incansável, escondido ehumilde dos leigos que vivem o Evangelho com paixão;amam, servem e cuidam com alegria dos irmãos e irmãs de suas comunidades;pelos nossos seminaristas e vocacionados; pela presença abençoada e confortadora das nossas religiosas.
Agradece-lo por Dom Vicente J. Zico que, iluminado pelo Espirito de Jesus, trabalhou para a criação da nossa Igreja Local. Agradece-lo também por tantos amigos e benfeitores daqui e da Italia que com generosidade nos apoiaram ao longo destes 10 anos.

Sem Jesus não há Igreja. É por causa dEle que Ela existe. Assim entendemos que a nossa Diocese de Castanhal foi criada exatamente com esta única finalidade, levar Jesus a cada pessoa, ajudar cada irmão e irmã a encontrar-se pessoalmente com Ele, na sua Igreja.
Jesus, como diz Simeão, é “Luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32). Por isso não podermos prendê-lo, escondê-lo  e guarda-lo para nós. A Igreja iluminada por Cristo existe para iluminar a todos, para fazer resplandecer esta luz, sem excluir ninguém.
Nossa diocese reflete a luz de Cristo? Brilha com força, iluminaa vida pessoal e familiar, orienta a ação cultural, social, politica e econômicado povo do Nordeste Paraense, suas lutas e sua caminhada? Nós levamos esta luz ,chegamos lá onde a noite, o desespero, a angustia são mais escuros, onde parece que não tem mais jeito? Esta é a nossa missão, a missão de nossa diocese.

“Este menino vai ser causa tanto de queda como reerguimento para muitos... será um sinal de contradição” (Lc 2,34). De queda para quem o rejeita, de salvação para quem acredita nele e se deixa amar por Ele. Como o Mestre, assim também a Igreja é um sinal de contradição. Para atrair mais gentee agradar a todos não podemos encurtar as exigências do Evangelho, nem compactuar com o dinheiro, o poder, o prestigio.  Quando em nossa ação pastoral, experimentamos a rejeição, o desprezo, a indiferença, a ridicularização da fé, é então que devemos ter cuidado para não trair nosso Senhor que se fez pobre, ultimo, servo de todos, perseguido e morto. O levantamento da Visita Pastoralque terminei a poucos dias, mostra que aumentou a numero dos que não si consideram mais católicos, que se declaram sem religião e dizem  que tudo isso é crendice, mito, fabula. Diante disso nos perguntamos se essa rejeição foi provocada pelo nosso contratestemunho, pelos escândalos dentro da Igreja, por sermos católicos por tradição e não por convicção profunda. Abaixamos a cabeça e pedimos perdão. Mas não podemos silenciar  e nos alegrar ao ver que ao longo destes anos, muitos católicos estão mais conscientes da beleza e da importância de sua fé, mais atuantes e comprometidos em suas comunidades. Conhecemos muitas pessoas que tocadas pela Palavra do Evangelho, atraídas pelo testemunho simples e alegre dos irmãos despertaram para a fé, acolheram a pessoa de Jesus, voltaram para Ele, se integraram na comunidade cristã, e agora com alegria e orgulho se sentem parte da família de Jesus.
“Simeão disse a Maria, a mãe de Jesus: uma espada te traspassará a alma”(Lc 2, 35). A lança que traspassa a alma da Mãe de Jesus, e que traspassa também a alma da nossa Igreja da qual Maria é imagem, é o nosso pecado. São ospecados destes 10 anos de caminhada. Os meus pecados de bispo, os pecados dos padres, diáconos, religiosos/as, os pecados de cada esposo e esposa, de cada cristão. Ha matéria para um longo exame de consciência. De fato os maiores obstáculos  e dificuldades da Igreja surgem dentro dela, provocados por nós mesmos. Pela nossa falta de autenticidade, de fidelidade e de unidade. O mundanismo, o consumismo, o individualismo nos devoram, nos afastam do Evangelho, matam o Espirito e nos deixam sem força para nada. Sem esconder nossa fraqueza e conscientes que, aonde abundou o pecado superabundou a graça, clamamos ao Pai da Misericórdia: “Tende compaixão da tua Igreja, perdoa seus pecados, não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”. Que este ano jubilar seja a ocasião para uma verdadeira conversão pessoal e pastoral provocada e sustentada pela ação do Espirito de Jesus a quem invocamos: “Tu que renovas todas as coisas, faze que hoje nos tornemos novos contigo”.
“Ana pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém” (Lc 2,38). Nossa Diocese, como Ana, precisa lançar-se com mais ousadia e liberdade para evangelizar  nossas cidades, vilas e povoados,  as periferias existenciais e geográficas,  os lugares de trabalho,nossos jovens e nossas famílias, indo ao seu encontro,encarando seus desafios, mostrando Jesus a todos com nossa vida, anunciando e testemunhando a alegria do Evangelho.  O Espirito de Jesus convoca todos nós, bispo, padres, religiosas e leigos para a missão permanente, sem excluir ninguém. Pois a missão não depende da idade, dos estudos, do dinheiro, da propaganda, da chuva o do sol, mas unicamente de um coração abrasado, encantado, apaixonado, enamorado, louco por Jesus. Que Ana, esta mulher viúva com 84 anos, apóstola e evangelizadora que se manda pelos quatro cantos da cidade querendo partilhar com todos a graça de ter encontrado Jesus, o Esperado, o Amado do seu coração, o Salvador, seja de exemplo para todos nós. Que eu e você, que todos nós, Diocese de Castanhal nos lancemos, pois para a missão. Missão feita com os pés dos que partem, com os joelhos dos que rezam, com as mãos dos que ajudam.
“O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.” (Lc 2, 40). Um Igreja que se torna forte, cresce em sabedoria e graça. Como nos lembra São Paulo: “É de Cristo cabeça que o corpo todo recebe coesão e harmonia, mediante toda sorte de articulações e, assim, realiza o seu crescimento, construindo-se no amor, graçasà atuação devida de cada membro” (Ef 4,16). O crescimento da nossa igreja dependerá da atuação de cada membro e sobretudo da sabia atuação de nós pastores. Se sairmos de nós mesmos e atendermos o mandato de Jesus de ir e anunciar o Evangelho a todos, se acreditarmos no poder da Palavra que cresce, do pequeno grupo que se multiplica, incorporando cada pessoa de tal forma que se torne um discípulo de Cristo, alguém consciente de sua fé e missão,e assumirmos as diretrizes de nossa ultima Assembleia diocesana, então a Igreja crescerá e através dela, Cristo Jesus ficará conhecido, amado por todos.
Se como no belíssimo mosaico da abside de nossa catedral, sentirmo-nos parte de um todo, sem diminuir o valor de ninguém, e sim valorizando os dons de cada um, então experimentaremos a harmonia, a beleza, o encanto, a alegria de sermos a Igreja amada de Jesus, obra prima do seu Espirito.
Que Deus nosso Pai, pela intercessão de Santa Maria, Mãe de Deus, nossa Padroeira,abençoe nossa Diocese que completa seu decimo aniversario de criação, cumulando-a com todas as suas benções. Amém!


Dom Carlos Verzeletti

Bispo Diocesano de Castanhal

Volatar para o site