Alguns presentes merecem ser guardados com todo cuidado, num
lugar de destaque em casa, ou mesmo num lugar particular, onde seu dono
contempla o objeto e lembra o significado daquilo. Quem não tem um presente
destes, particular e sentimental, que admira e até mesmo tem ciúmes? Mas esta
regra não vale para todos os presentes – outros devem ser usados, devem estar o
máximo possível com a gente, pois é usando que ele faz sentido. Imagine ganhar
um conjunto de panelas e guardar numa estante sem nunca usar para cozinhar,
sendo estas então abrigo de aranhas. Claro, isso não é tão incomum assim, no
entanto, sentido também não faz.
Possivelmente o uso do Youcat será suscitado pela próxima
caminhada da juventude, que retorna neste ano pós-JMJ, mas que bom que não
apenas por isso ele seja tirado da estante. Desde já, deveriam os jovens que o
deixaram “meio de lado” retomarem as leituras, conversar em seus grupos sobre o
catecismo, enriquecendo seu conhecimento e principalmente a sua vivência da fé,
que quanto mais consciente, mais confiante, mais ilumina a família, a comunidade,
o mundo.
Então, o que estamos esperando? O amarelo-sol do Youcat não
supera a Palavra de Deus, mas é uma ferramenta importante para que caminhemos
com passos mais firmes rumo à salvação. Que este sol volte a iluminar a vida de
quantos jovens estão na sombra da desconfiança no amor divino.
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O primeiro encontro dos peregrinos da Diocese para a JMJ (foto:Erasmo de Abreu)
Paulo Correa
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