UM POUCO MAIS SOBRE O ANO DA
FÉ
A diocese de Castanhal está
nos últimos detalhes para a abertura do Ano da Fé, neste sábado (24) e domingo
(25). Mas pode surgir o questionamento: por que o Ano da Fé, por que uma celebração como esta?
A convocação do Papa Bento XVI
para o ANO DA FÉ, feita através da encíclica Porta
Fidei, isto é, Porta da Fé, vem paralela a celebração dos 50 anos de abertura do concílio vaticano II e ao aniversário de 30 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Estes três pontos entrelaçados visam uma série de iniciativas para que todos nós, cristãos católicos, possamos redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo (cf. Porta Fidei. 2).
Fidei, isto é, Porta da Fé, vem paralela a celebração dos 50 anos de abertura do concílio vaticano II e ao aniversário de 30 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Estes três pontos entrelaçados visam uma série de iniciativas para que todos nós, cristãos católicos, possamos redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo (cf. Porta Fidei. 2).
Este redescobrir exige um
reencantar-se por Jesus, que com seu amor, atrai a si os homens de cada
geração, além de convocar em todo tempo, a igreja ao anúncio do evangelho, com
um mandato sempre novo. É o convite a uma nova evangelização, para descobrir de
novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé, lembrando
desta como gesto simultaneamente pessoal e comunitário, por que de cada cristão
e da própria igreja (cf. PF 10).
Em um tempo em que há uma
tentativa cada vez mais intensa de se estabelecer uma ruptura entre Fé e Razão,
a igreja quer comunicar que a certeza racional não deve ser reduzida ao âmbito
das conquistas científicas e tecnológicas – a verdade vai além disso, e tanto a
fé quanto a ciência tendem para uma busca sincera de encontro a ela ( cf. PF
12).
Este ano da fé contempla
também a importância da caridade, lembrando em São Paulo as três virtudes ditas
teologais: fé, esperança e caridade, das quais a maior a caridade (cf. 1 Cor
13, 13) e em São Tiago que a fé sem obras é morta (cf Tg 2, 14-18). A Fé e a
Caridade reclamam-se mutuamente (cf.
PF 12).
Redescobrindo a riqueza da
doutrina da igreja, desde a sagrada escritura aos grandes Padres da Igreja,
desde os Mestre de Teologia aos Santos que atravessaram os séculos, e contida
de maneira orgânica no Catecismo, possamos dar um testemunho de vida cada vez
mais autêntico e límpido, para que, iluminados na mente e no coração pela
Palavra do Senhor, sejamos capazes de abrir o coração e a mente de muitos
outros ao desejo de Deus e da vida eterna (cf. PF 11. 15).
Encerramos este breve resumo,
consagrando este ano de graça à Mãe de Deus, proclamada “feliz porque
acreditou” (cf. LC 1, 45), assim como a encíclica Porta Fidei.
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