A casa de acolhida Madre
Teresa de Calcutá, que acolhe no período da noite os que não possuem moradia,
está completando um ano na próxima segunda-feira, 10 de junho, e para comemorar
este ano de desafios e persistência na caridade, será celebrada uma missa de
ação de graças pelo bispo Dom Carlos.
A missa será para a
comunidade, mas principalmente em intenção pelos voluntários e internos, e
acontecerá na Igreja de Nossa Senhora do Socorro, às 18:00 horas, na Avenida
Altamira, onde funciona a casa de acolhida.
“Foi um ano difícil, mas com a
alegria de poder acolher as pessoas que não possuem moradia. Difícil,
sobretudo, pela falta de fidelidade de alguns voluntários, pois no começo, a
casa era aberta das 4 da tarde até as 8 da manhã do outro dia. Com a diminuição
dos voluntários, passamos a abrir das 7 da noite até 8 da manhã”, disso Mássimo,
coordenador da mesa da caridade, e continuou: “o peso cai mais sobre alguns,
mas eles seguem firmes, recebendo e distribuindo as doações que vem da
população e de algumas empresas da iniciativa privada, que ajudam a manter esse
projeto da mesa da caridade”.
Mássimo ainda falou de outras
dificuldades, como a necessidade de mais apoio do poder público, “nós
solicitamos um guarda, para ajudar na segurança, mas até agora não tivemos
retorno”. Frisou que é graças ao voluntariado que a casa continua, com o
apoio do CREAS (Centro de referência especial da Assistência Social), que
disponibiliza uma vez por semana uma psiquiatra e uma assistente social (antes essa
visita era duas vezes por semana) e do posto de saúde que periodicamente envia
profissionais para fazer check-ups nos internos.
Para que a casa de acolhida
continua, é necessário mais voluntários, para que esse serviço possa se
expandir e atender mais pessoas. O contato da mesa da caridade com famílias
carentes, por exemplo, só é possível pela ponte que há entre os voluntários e
suas comunidades. Assim, esse serviço continuará ainda levando a muitos a
caridade, presente de Deus para todos e necessário em nossos tempos de
injustiça social.
Paulo Correa
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