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4 de fevereiro de 2014

Café Expresso - No cardápio atividades Diocesanas e conceitos de "justiça"

J1 – Formação é neste fim de semana

Tendo início na próxima sexta, no Cenóbio da Transfiguração, os coordenadores paroquiais de J1 terão mais uma formação, com palestras e repasses sobre o campo de verão deste ano.


Enfermos terão missa na Catedral

A celebração que marca a XXII edição da Jornada Mundial do Doente acontecerá na Catedral na próxima terça, 11. Para a participação de enfermos e idosos, está sendo incentivado pelo padre Silvestre que sejam convidados e acompanhados nesta missa por jovens e famílias. 


Formação para noivos

A formação para aqueles que querem selar com o Matrimônio sua relação inicia no dia 15 deste mês, à noite. Para informações, procure a secretaria da Catedral.


Justiça seja feita, mas por quem?

Causou alvoroço na rede a divulgação das fotos de um jovem negro nu, preso a um poste no RJ, por uma trava de bicicleta. Segundo informações, um grupo de “justiceiros” chegou de moto e após espancar o rapaz, cortar um pedaço da orelha e despi-lo, o prenderam a um poste. Uma artista plástica divulgou as fotos e chamou os bombeiros para desprendê-lo. O grupo de “justiceiros” iniciou suas atividades após aumento da criminalidade da área (Zona Sul do Rio). As mensagens no post iam de “extermínio merecido dessa raça com requintes de crueldade” até indignação. A justiça desumana, execuções aleatórias da PM em periferias e desaparecimentos até mesmo em áreas de UPP são realidades não apenas da “Cidade Maravilhosa”.


Outro lado da moeda (?)

Enquanto isso, ou melhor, um dia depois, indígenas da etnia Munduruku expulsaram garimpeiros ilegais de suas terras. Após sucessivas solicitações dos índios para a expulsão dos garimpeiros para os órgãos competentes – Ibama, ICMBio e Funai, os índios decidiram resolver eles mesmos o problema. Não houve confronto. Os índios chegaram em grande número e avisaram que os invasores deveriam se retirar logo. O maquinário dos garimpeiros está sob posse dos Munduruku, que ainda não decidiram o que farão com o material. Estão sob ameaça de morte pelo dono do garimpo desalojado que possui outros dois garimpos na reserva indígena dos Munduruku.


A semelhança nos dois casos é a omissão do poder público. Até quando?

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