Celebração de Abertura |
Quando na tarde do sábado (24),
começaram a chegar os ônibus vindos das diversas paróquias da Diocese de Castanhal,
desde as mais próximas como Santa Isabel até as mais distantes, como Salinópolis, em
cada cristão que desembarcava era possível perceber duas coisas: as bolsas nas
mãos e um olhar um tanto curioso, uma expressão que perguntava: o que afinal será essa abertura do Ano da Fé, em nossa diocese?
As pessoas que chegavam em
grupos pouco a pouco foram se misturando, na grande Catedral. Os jovens
lembraram com suas camisetas alguns passos dos trabalhos do Setor Juventude, como a Caminhada da Juventude, além de outros movimentos como os grupos de liturgia, as camisas de seus grupos ou acontecimentos, como a JMJ Madri. Foi bom
perceber que estes encontros e movimentos têm dado resultado. Famílias inteiras
também vieram participar do evento.
A equipe de animação começou, o povo acompanhou nos cânticos, palmas e gestos. Depois, a saudação do Bispo Dom Carlos acompanhado por Dom Vicente Zico e finalmente,
o primeiro momento formativo, sobre o Ano da Fé, com Dom Zico. O que foi dito
não poderia ser simplesmente resumido, afinal, falar sobre fé é tratar de um
assunto bastante rico. As palavras do Bispo emérito da Arquidiocese de Belém
foram muito proveitosas: “A Fé é algo consolador, mas profundamente exigente”,
dizia. Enquanto o calor ia tomando conta do povo na Catedral, Dom Zico
relembrava os “novos ares” advindos do Concílio Vaticano II para toda a Igreja Católica.
Após Dom Zico, Monsenhor Gabriel
fez um breve momento de reflexão, intercalado por mantras cantados pela
assembleia. E assim, neste clima todos se dirigiram para a Praça dos 12
Apóstolos, situada atrás da Catedral, para a missa.
O Hino do Ano da Fé, interpretado pelo coral e acompanhado pela assembleia, na entrada do bispo, dos padres, diáconos e seminaristas era de fato o pedido de toda a Igreja para este ano: “Senhor, aumenta a nossa fé”.
O Hino do Ano da Fé, interpretado pelo coral e acompanhado pela assembleia, na entrada do bispo, dos padres, diáconos e seminaristas era de fato o pedido de toda a Igreja para este ano: “Senhor, aumenta a nossa fé”.
Missa de encerramento, domingo |
Assim se iniciou a missa. Foi uma celebração de muitos símbolos. Alguns jovens fizeram a entrada com o evangeliário. Sim, os jovens devem levar a palavra, são eles que, desde agora e
também no futuro, devem continuar proclamando a fé em Jesus, Verbo do Pai. Em
sua homilia, Dom Carlos convocou a sermos mais corajosos, lembrando a fé dos
primeiros cristãos, a crer na Palavra, abrindo o coração ao projeto do Pai e a
nossa vocação batismal de filhos de Deus.
Enquanto o bispo falava, os
holofotes refletiam na réplica da cruz da JMJ, com suas faixas, lembrando que o
amor de Deus quer alcançar a todos. E grande foi a emoção no momento em que todas as luzes se apagaram e foi aceso uma pequena fogueira, iluminando o altar
e que serviu para acender o Círio pascal. A pequena vela, que só ficou acesa
depois de muita insistência, graças ao vento, e o bispo Carlos, sem perder a oportunidade, aproveitou para
comparar o acontecido à nossa fé: a pequena vela sofre com a ventania, assim
como aquele que tem a pretensão de viver uma fé isolada dos demais. Ao
contrário da fogueira, que prontamente resiste, fortalecida na vida
em comunidade.
E foi em clima de partilha que
a celebração continuou, com a liturgia já tão rica em significados, sob a noite
de Castanhal, para a benção do bispo e o recolher para o próximo dia.