A família é indiscutivelmente o patrimônio mais importante de todos os tempos, e não vale olhar para ela somente como tal, mas como um núcleo de vida e que também transmite vida, porém, também precisa ser cuidado, mantido, renovado e o mais importante alimentado.
No congresso de casais, através de seus palestrantes e animadores mostrou-se a preocupação quanto aos meios que distorcem, transgridem e estilhaçam as famílias.
O problema hoje não está somente entre o casal, mas entre o casal e os filhos ou vice versa, sendo que isso se agrava com o surgimento das redes sociais e a banalização do sentido família, "pulverizado" pelos poderosos meios de comunicação e canais, por exemplo as telenovelas.
Os desafios não estão muito distantes ou são apenas teorias, tornam-se reais ao vermos a importância que tem um congresso como este, realizado no último domingo, e contou com a participação tímida de poucos casais. Somos sabedores do compromisso e empenho das pastorais familiares, mas algo ainda falta para que se atinja de fato a todas, especialmente as que menos participam ou que não aderem de forma nenhuma as programações religiosas.
Vive-se um tempo de juventude distanciada de tudo, reforçou o bispo Dom Carlos em sua homilia na missa de manhã, inclusive dos pais, causado especialmente pelas redes sociais.
É um tanto de culpa dos pais que esquecem-se de seus filhos, enquanto eles também estão grudados a outros meios, e nesse meio termo quem fica solitária de verdade é a família, que sozinha caminha precariamente, esquecida pelos pais e pelos filhos.
A carreata também já foi divulgada e se realizará no próximo dia 09 de agosto, professor Carlinho, grande idealizador e motivador deu o recado e conscientizou acerca dos riscos existentes contra a família e que deverão ser o centro de reflexão da carreata.
Erasmo de Abreu
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