O destino era
a Praça da Bíblia, onde o sol já mostrava bem mais que uma silhueta do Cristo. Quem
chegava via o rosto do Cristo contra o sol, mas na verdade, o olhar de Jesus
era aquela manhã bonita nascendo, iluminando e dissipando pouco a pouco a
madrugada. Estavam todos animados, e Monsenhor Gabriel aproveitou logo para
ensaiar o hino do ano da fé.
Os jovens
estavam seguros na réplica da Cruz da JMJ, com suas fitas coloridas, refletindo
ao sol e o olhar de Deus, o olhar de Deus que teve misericórdia e desceu até a humanidade
para redimir-nos através da cruz.
Se a procissão
de chegada à Praça da Bíblia foi um tanto desforme, a de saída foi a pura
manifestação do corpo da igreja, no mesmo passo e na mesma voz. Ao chegar à
frente da Catedral, o Bispo Carlos falou um pouco sobre o próximo momento:
todos ali deveriam passar pela porta estreita da Catedral, onde estava o Bom
Pastor, com o lado aberto, com as marcas da Paixão, para lembrar de nossa
passagem pelo caminho da salvação, por Jesus, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo.
14, 6).
Ao final da
celebração, Dom Carlos deu ênfase à evangelização e à entronização da Palavra,
falando do material que foi preparado para ser distribuído nas paróquias,
enviando cada um com o propósito de viver e com a vida anunciar que Cristo está
vivo, para que se proclame como no rito eucarístico: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
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